sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Somente a batalha

Como parte da mentalidade esquerdista e revolucionária que domina as cabeças das pessoas não só no Brasil, mas no mundo inteiro, a crença de que quem é contrário a banalização de temas atrelados ao feminismo, homossexualismo e tantos outros aspetos relacionados à ideologia de gênero é simplesmente preconceituoso, antiquado e conservador faz com que conversas resultem em ofensas e diálogos sejam infrutíferos. 
Bom, pelo o menos é isso que eu venho observando sistematicamente no mundo que nos rodeia, nas redes sociais, nas conversas com amigos...
Para mim não há dúvida de uma coisa: estamos em meio a uma guerra cultural fortíssima, onde estão em jogo a ordem, a moral e a beleza estética.

E nessa guerra que é lutada também nos campos políticos e institucionais, a última batalha foi conquistada graças a atuação e a união daquela "maioria oprimida", cada vez mais subjugada pela nossa "cultura de vítimas". 
Ocorridos nessa última semana nos campos de batalha do Congresso Nacional, três fatos merecem nossa atenção:

1) A elaboração do texto da Reforma do Código Penal brasileiro, a cargo da Comissão Especial foi finalmente finalizada após longo debate e luta ideológica.
Apesar da insistência de grupos que pleiteavam a aprovação da liberação do aborto de fetos de até 12 semanas, a redação sobre o assunto mantém o texto atual (Código Penal de 1940), exceto para o caso dos anencéfalos, questão já decidida pelo STF. A definição da causa ressoa como um eco da voz do povo brasileiro, que é cada vez mais contrário à legalização do aborto, apesar de pressões internacionais que insistem em suscitar a legalização desse crime no Brasil. (Aqui cabe salientar que, com 12 semanas, um feto já um ser completamente formado, que praticamente só cresce em tamanho até o fim da gestação. Esse vídeo apresenta imagens de ultra-som, chocantes, de um aborto nesse estágio: Aborto feto de 12 semanas)

Além disso, respondendo a um receio da sociedade brasileira, a Comissão excluiu do Código Penal os conceitos gênero, identidade de gênero, orientação sexual e identidade sexual, que servem meramente para fins ideológicos e não possuem clara definição no sistema jurídico brasileiro.
A importância dessa exclusão está no perigo que a relativização e sobreposição dos conceitos de gênero e sexo podem ter em futuros temas legais. 



2) De forma semelhante, o tema da ideologia de Gênero também foi excluído do novo texto do Plano Nacional da Educação, aprovado no Senado e enviado para nova votação na Câmara na última terça-feira. Essa se trata de uma grande vitória já que, se aprovado como estava, com a distinção entre sexo biológico e gênero (em que escolha sexual e gênero não estão ligados ao sexo biológico do indivíduo) seria obrigatória e, até o ano de 2020 nas escolas, essa posição não estaria aberta a discussões, sendo de adesão compulsória. 
Hoje, o tema da sexualidade infantil e a ideologia de gênero já fazem parte da realidade das escolas brasileiras, mas apenas seguindo diretrizes que são recomendações do ministério da educação. Um exemplo de como as coisas estão sendo tratadas foi dado por essa mãe, de Belo Horizonte, que observou a confusão de sua filha de 10 anos após uma aula de educação sexual: Sexualidade infantil nas escolas.


3) Também nesta semana, o PLC 122 foi apensado ao Código Penal. Apesar de ter nascido por uma iniciativa visando a criminalização da homofobia, esse projeto de lei tomou novos rumos, se dirigindo para o tratamento não da homofobia, mas sim da questão de gênero. Por fim, foi opção dos parlamentares apensarem o tema ao Código Penal e, de maneira justa, dando à homofobia o mesmo tratamento que todas as outras formas de injúria e crime pessoal.
Aqui é importante salientar que não se trata de preconceito, trata-se de proteção da família e de seu valor. Faz parte do modus operandi da esquerda querer tratar de forma paternalista e vitimizar toda e qualquer minoria, aproveitando-se de diferenças e criando saltos legais e sociais.


Três importantes conquistas que, mesmo que não sejam finais, significam muito. Ainda assim, não podemos esquecer do mar comunista em que nós nadamos na América Latina. A guerra não está ganha e o Brasil não está imune às pressões da revolução cultural que ocorre no mundo. Pelo contrário, nosso país está cada vez mais dentro desse buraco. Precisamos nos fazer ouvir e expor nossas vontades e valores e, para isso, precisamos nos formar!




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