domingo, 7 de julho de 2013

Em primeiro lugar...

Vou começar assim...


Sempre gostei de escrever. Lembro-me de mim criança, fazendo meu dever-de-casa, orgulhosa pelo meu uso das palavras.
Na escola, minhas tarefas favoritas eram aquelas que pediam para expor minha opinião ou interpretar algum fato. Adorava falar sobre democracia, poder, justiça social... (Admito que mesmo sem saber direito sobre o que eu estava falando.)
Assim fazendo, percebi desde pequena que minhas opiniões não eram exatamente iguais aos dos meus coleguinhas. Os valores que eu aprendia em casa não eram os mesmos que o “senso comum” do restante da minha classe.

Quando pequena, sempre diziam que eu era espirituosa. Pra falar a verdade, demorei um tempo pra entender o que “espirituosa” significava. Meu pai se diverte até hoje ao lembrar-se de como eu insistentemente (e, às vezes, inapropriadamente) adorava falar o que eu achava.
Adorava não! Adoro. O que me falta é o foro para expor o que eu penso sem entediar, irritar ou ofender ninguém.
Faltava. Por que a internet aceita tudo. Assim, do mesmo modo com que tanta coisa ruim é cultivada na internet, pensei em praticar aquilo que faço desde criança (ser insistente, espirituosa e, tomara, o mínimo possível inapropriada) e, quem sabe, contribuir para a formação da opinião de pessoas que, como eu, gostam de conhecer mais de um lado da moeda.

Hoje em dia, todo mundo tem mesmo alguma coisa pra falar sobre tudo.
Mas o que muita gente não percebe é como o senso comum hoje é dominado por um relativismo social gigante. (O peixe não percebe também a água ao seu redor.)
A esquerda conseguiu difundir no nosso mundo um liberalismo que permite toda forma de pensamento, que permite tudo. Só não pode ser conservador. Só não pode discordar daquilo que está sendo pregado, daquilo que está na moda.


Eu não tenho filiação política nem nenhuma ideologia revolucionária. Nunca pensei ser de esquerda ou de direita.
O que eu tenho é o que o que minha mãe e meu pai sabiamente me ensinaram e tudo aquilo que, a partir da moral cristã, com meu senso crítico e minha capacidade de julgar e pesar valores, fui aprendendo pelos meus próprios meios.

Se houver alguém me escutando, seja bem-vindo. Pode falar também.

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